Todos nós – Adriano, André Luiz, Valdemir “Chicão”, Emílio, Edgard, Felipe, Germano, Ronaldo, Rubens “Taz” e Zeca – temos motos trail e somos apaixonados por longas viagens e off-road. Sempre quisemos fazer uma viagem todos juntos, por estradas não asfaltadas, mas moramos longe uns dos outros e era difícil “acertar as agendas” de todos. A solução – ou o empurrão – veio com um convite do amigo Emílio: conhecer a Serra da Canastra/MG. Convite feito, convite aceito.

Nos encontramos sexta-feira à noite na cidade de Delfinópolis/MG onde pernoitamos. Para chegar a Delfinópolis, alguns percorreram 600 km e outros menos de 200 km mas, fato é, que a distância não importa quando se está de moto e o animo de todos para o passeio do dia seguinte era grande. Muito grande.

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Ganhamos um “reforço” muito legal: Lourenço, irmão do Emílio, iria nos acompanhar no passeio, pilotando uma caminhonete 4×4, na companhia do Eduardo e do Danilo. Muito mais do que um carro de apoio, Lourenço foi nosso “salvador” em meio ao calor e sol inclementes da Serra da Canastra: ele tinha um estoque de água, suco e refrigerante à nossa disposição…rs

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O sábado começou cedo para nós e antes das 8:00hs já estávamos nos alinhando na frente da pousada. Segundo o roteiro elaborado pelo Emílio, iríamos cruzar a Serra da Canastra, “entrando” por Delfinópolis e “saindo” pelo lado oposto, próximos a cidade de São Roque de Minas. Aproximadamente 120 km de estradas rurais esburacadas, bolsões de areião, lajes de pedra, subidas íngremes com pedras soltas, etc.

Passamos por cenários de beleza indescritível com a natureza intocada, encaramos trechos de alta dificuldade como a Serra da Bateia e outros, pilotando por quase doze horas. Mas, mesmo com o corpo cansado, depois de tanto tempo sacolejando em cima de uma moto, nossa satisfação e o prazer de estar com os amigos era algo recompensador. O dia seguinte ficou reservado para nosso retorno, alguns ainda iam percorrer cerca de 700 km antes de aportarem, em segurança, em seus lares.

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Na média, rodamos cerca de 1.200km durante um final de semana apenas para curtir um passeio de pouco mais de 120 km. Muita gente nos chamou de loucos ou disse ainda que “não compensa”. Bom, para nós compensou sim, compensou demais porque poder rodar de moto, com ótimos amigos, é algo que vale a pena para quem nasceu com o vírus do motociclismo de aventura nas veias.

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Texto e fotos: Felipe Ribeiro