As três mulheres que participaram competindo entre os 143 pilotos de  motos, tiveram 100% de aproveitamento no Dakar 2017.

Laia Sanz, 31 anos

A mais nova e mais experiente no Dakar, é espanhola, de Barcelona.
Tem 1.80 m e pesa 78 kg.
Com 4 anos de idade, ”roubou” a moto 25 cc do irmão para dar suas primeiras voltas.  Aos 6, fez sua primeira corrida e com 14 ganhou seu primeiro título espanhol de Trial, disputando com os meninos.
Competiu em Trial até 2014, quando decidiu parar para se dedicar aos ralis.  Mas trouxe na bagagem, 13 títulos mundiais femininos e outros 10 europeus.
Aos 24 começou a participar do Campeonato Mundial de Enduro.
Suas classificações gerais entre as motos, nas participações no Dakar:

Laia com a KTM 450 Rally Replica com que disputou o Dakar 2017 na Classe Elite ASO Foto: Facebook pessoal da piloto

Rosa Romero Font, 47 anos


Outra espanhola, é casada com o piloto Nani Roma que também disputa o Dakar, mas nos carros, e ganhou em 2014.
Tem 3 filhos: duas meninas, de 18 e 12 anos e um menino de 7.
A paixão por motociletas é própria, pois não tem ninguém na família ligada ao motociclismo.
É Engenheira de Telecomunicações e ainda pedala em estradas e esquia em montanhas.
Se considera apenas amadora, já que divide seu tempo com a educação dos 3 filhos e com o trabalho.
BRAVA!

Com a KTM 450 entrou na Classe 2.2 Marathon

Anastasiya Nifontova, 38 anos


Nasceu em Washington, nos Estados Unidos mas é radicada em Moscou, na Rússia.
Tem 1.68 m e pesa 54 quilos.
Na infância, fez patinação e esquiou, ganhando alguns campeonatos.
Atraída pelas motocicletas, pediu ao pai, e ganhou sua primeira moto aos 16 anos, quando também começou a trabalhar em uma loja de motos e começou a competir em 1999.
Pariticipa regularmente do Cross Country Rally World Cup onde, em 2014, foi vice-campeã feminina e 26ª na geral, entre 130 pilotos.
Em 2015 ganhou o Africa Eco Race rally-marathon e o FIM Cross-Country Rally World Championship entre as mulheres e se classificou em 6° na geral.
Fez sua estreia no Dakar este ano e completou, chegando em 75° na geral das motos.
Produz e apresenta programas sobre motocicletas e é diretora da Husqvarna na Russia.
Tem, todavia, uma mancha em sua carreira: ano passado foi suspensa do FIM Women’s Cross Country Rallies World Cup por doping.

Anastasiya correu com uma Husqvarna FR 450 Rally na categoria Classe 2.1 Super Production

Autor: Suzane Carvalho
Fonte: suzanecarvalho.blogosfera.uol.com.br